Sabe aquela pessoa que nunca transmite sentimento, dor ou empatia? Bom, provavelmente
ela não se destaca em habilidades interpessoal.
O problema é quando essas pessoas ocupam cargos de gestão ou são simplesmente
líderes por outros fatores. Demonstrar a perfeição que não temos e blindar qualquer tipo de
adversidade que esteja acontecendo, não é uma das maneiras mais inteligentes de lidar
com tudo isso hoje.
A COVID-19 virou sim o “mundo de cabeça para baixo”, mas serviu também para
escancarar os diversos problemas que encontramos em muitos ambientes corporativos, por
exemplo.
Estamos lidando com um tipo muito raro de pandemia e suas consequências, porém, é
preciso entender certos ensinamentos deste período.
A vulnerabilidade como humanização do líder
Vamos ser sinceros: quem nunca sentiu vontade de “virar a mesa” durante o trabalho na
frente de todo mundo mesmo?
Eu sei que você já passou por isso. Esconder certos problemas e defeitos da sua equipe,
não fará de você um líder melhor, apenas um centralizador que não sabe/tem medo de se
expressar.
A demonstração da nossa vulnerabilidade é a ponte que nos conecta com a humanização.
Eu, você, seus colaboradores, todos nós erramos e temos medo, e na boa… Tá tudo bem!
O reconhecimento total dos seus erros contradiz os líderes que estão acostumados a
apresentar uma frente mais polida e perfeccionista. Abraçar esse desconforto pode
estimular oportunidades para o negócio como um todo.
Nenhuma virtude sua como líder será diminuída se você começar a expor as suas
vulnerabilidades.
Os medos e adversidades nos conectam muito mais do que as nossas virtudes. Isso
acontece por causa da transparência que transmitimos ao expôr o nosso temor por alguma
situação, onde deixamos de tentar atingir ao perfeccionismo.
Conclusão
Quando é verdadeiro, mostrar vulnerabilidade pode promover uma mistura de respeito,
admiração, empatia e lealdade, que cultiva uma força de liderança que simplesmente não
pode ser alcançada ou imitada de outra maneira.